100 cruzeiros (1970 - 1980)
Anverso:Policromia em calcografia e offset.
A direita medalhão circular com efígie do Marechal Floriano Vieira Peixoto.
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Verso: Policromia, em calcografia e offset.
A esquerda medalhão circular com a imagem do Congresso Nacional, em Brasília (DF), obra projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Impressa pela Casa da Moeda do Brasil.
As séries 00001 a 00500 impressas por Thomas de La Rue, elas
têm um tom mais avermelhado que as outras.
Período de Circulação: 15.05.70 a 30.06.87
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Anverso: Marechal Floriano Vieira Peixoto
Nasceu em Maceió, 30 de abril de 1839 faleceu em Barra
Mansa, 29 de junho de 1895) foi um militar e político brasileiro, primeiro
vice-presidente e segundo presidente do Brasil.
Nascido em uma família muito pobre, mudou-se para o Rio de
Janeiro aos 16 anos para completar o curso secundário. Em 1858, ingressou na
Escola Militar do Rio de Janeiro, declarado segundo-tenente quando da conclusão
do curso, em 1861. Membro e posteriormente comandante do 1º Batalhão de
Voluntários da Pátria durante a Guerra do Paraguai, participou de importantes
episódios do conflito, como as batalhas de Tuiuti, Itororó, Lomas Valentinas e
Angostura. Em 1870, retorna à capital e conclui o bacharelado em ciências
físicas e matemáticas. Assumiu o cargo de presidente da província de Mato
Grosso em 1884, ficando na posição por pouco mais de um ano. Foi um
participante ativo da Proclamação da República, recusando-se a comandar a
resistência imperial ao golpe de Estado republicano. Ascendendo ao posto mais
alto do Exército Brasileiro em 1890, tornou-se Ministro da Guerra no mesmo ano.
Eleito vice-presidente em fevereiro de 1891, torna-se presidente do Brasil em
novembro do mesmo ano, face à renúncia do então presidente Deodoro da Fonseca,
em meio a uma grave crise política.
Seu governo teve grande oposição de setores conservadores,
como a publicação do Manifesto dos 13 generais. A alcunha de "Marechal de
Ferro" devia-se à sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com
determinação ao debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos
da República do Brasil. Recebeu também o título de "Consolidador da
República".
Entre as revoltas ocorridas durante seu período, destacam-se
duas Revoltas da Armada no Rio de Janeiro, chefiadas pelo almirante Saldanha da
Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul.
A vitória de Floriano sobre essa segunda revolta gerou a
ainda controversa mudança de nome da cidade de Nossa Senhora do Desterro, para
Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.
Em seu governo determinou a reabertura do Congresso e, entre
outras medidas econômicas em decorrência dos efeitos causados pela crise
financeira gerada pelo estouro da bolha financeira do encilhamento, o controle
sobre o preço dos gêneros alimentícios de primeira necessidade e os aluguéis.
Apesar da constituição versar no artigo 42 novas eleições
quando o presidente renunciasse antes de dois anos, Floriano permaneceu em seu
cargo, alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que
a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo,
assumindo assim o papel de consolidador da República.
Marechal de Ferro
Floriano Peixoto, em seus três anos de governo como
presidente, enfrentou a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, iniciada em
fevereiro de 1893. Ao atacá-la, apoiou Júlio Prates de Castilhos. O apelido de
"Marechal de Ferro" se popularizou devido à força com que o
presidente suprimiu tanto a Revolução Federalista, que ocorreu na cidade de
Desterro (atual Florianópolis), como a Segunda Revolta da Armada.
Entrega do cargo e morte
Floriano Peixoto entregou o poder em 15 de novembro de 1894
a Prudente de Moraes, e morreu em 29 de junho do ano seguinte, em sua fazenda
em Ribeirão da Divisa, atual Floriano, distrito de Barra Mansa, no estado do
Rio de Janeiro, vítima de uma cirrose hepática.
Verso: Congresso Nacional.
O Palácio do Congresso Nacional abriga a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal. Projetado por Oscar Niemeyer, é um dos principais
cartões postais de Brasília e está localizado no extremo leste do Eixo
Monumental.
O Palácio tem uma
cúpula menor, voltada para baixo, que abriga o Plenário do Senado Federal. A
cúpula maior, voltada para cima, abriga o Plenário da Câmara dos Deputados.
Atrás do edifício principal e entre as duas cúpulas se encontram duas torres de
28 andares: uma delas pertence à Câmara e a outra ao Senado.

Existe duas variações nas efígies do busto do Marechal Floriano Vieira Peixoto representadas na marca d’água das cédulas de 100 cruzeiros, (Gola Alta e Gola Baixa - confira nas imagens).
Um fraternal abraço a todos
Rudi De Antoni
Fontes:
·
Site do BCB, cédula de 100 cruzeiros
·
Blog; Associação Amigos do Museu de Valores do
Banco Central
·
CATALOGO-SCHLICHTING-2016
Imagens:
·
Cédulas da coleção de Rudi De Antoni
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