Série Vicentina, moedas Comemorativas do 4º Centenário da Colonização do Brasil




Por Rudi De Antoni

A história contada por cada uma das moedas comemorativas aos 400 anos da colonização do Brasil, a série Vicentina.
Confeccionadas em 1932, a série foi apresentada nos valores de 100, 200 e 400 réis em cuproníquel, 500 e 1000 réis em bronze-alumínio e 2000 réis em prata.
Esta série é considerada como sendo as primeiras moedas cunhadas no período Vargas.
 
Vamos iniciar pelo nome da série, porque Série Vicentina?
Com a série trás no reverso de algumas de suas moedas alguns personagens ligados à fundação da cidade de São Paulo, que foi a antiga Capitania de São Vicente, a série foi apelidada de "Série Vicentina".
 
1532 a colonização do Brasil
Entre os anos de 1500 a 1530, os portugueses não tiverem muitas atuações sobre o território Brasileiro, houveram sim algumas expedições, como a de 1501, comandada por Gaspar de Lemos e a expedição de Gonçalo Coelho de 1503, os objetivos e realizações dessas expedições pautara-se apenas em nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
Em 1516, o rei de Portugal Dom Manuel I, enviou alguns navios ao Brasil para consolidar o povoamento e a exploração.
Estes colonizadores instalaram-se em Porto Seguro, mas não duraram muito pois foram expulsos pelos indígenas.
Consta que até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bem reduzida, ínfima por assim dizer, somente no ano de 1531, Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, como objetivo de  explorar os minerais e vegetais da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
No litoral do atual estado de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros povoados do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo).
A colonização do Brasil começou efetivamente só em 1532, exatamente 32 anos após a sua descoberta.

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100 RÉIS - CACIQUE TIBIRIÇÁ

ANVERSO
Busto do cacique Tibiriçá. 
No campo, em sete linhas interrompidas pela figura IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932. 
Abaixo da data 1532 a sigla LC do gravador Leopoldo Alves Campos
 
REVERSO
No campo, ao alto, uma panóplia indígena composta por cocar, lança, tacape, arco e flecha.
Por baixo, o valor 100 RÉIS em duas linhas.
A esquerda da haste da lança a sigla WT do gravador Walter Rodrigues Toledo

Dados técnicos da moeda:
Moeda de Cuproníquel
Diâmetro 21mm
Peso 5g
Espessura 1,80mm
Tipo de Borda Liso
Eixo Reverso Medalha
Quantidade cunhadas 1.012.214
Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro
 
Quem foi o cacique Tibiriçá que aparece no anverso da moeda de 100 Vicentina?
 
O cacique Tibiriçá líder do povo indígena guaianá, que habitava o planalto paulista na época da chegada dos portugueses.
 O cacique Tibiriçá foi batizado pelos padres jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes recebendo o nome cristão de Martim Afonso, em homenagem ao fundador de São Vicente. 
Foi aliado dos colonizadores e grande amigo do explorador João Ramalho, casado com sua filha Bartira. 
Em 1554, Tibiriçá uniu-se a Manuel da Nóbrega e José de Anchieta para a  fundação de São Paulo, estabelecendo seu povo na área onde hoje está instalado o Mosteiro de São Bento, no centro da capital.
O cacique Tibiriça faleceu em 25 de dezembro de 1562 e seus restos mortais encontram-se guardados até hoje na cripta da Catedral da Sé.
 

Por volta de 1932, o artista José Wasth Rodrigues pintou Cacique Tibiriçá e Neto, tela de 2,31m x 1,45m, parte do acervo do Museu Paulista do Ipiranga.

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200 RÉIS – CARAVELA ou seria NAU

  


Deixo aqui minha observação pessoal quanto a embarcação que aparece cunhada no reverso da moeda de 200 reis 1932 série Vicentina.

Em todos catalogos que li até hoje apresentam como sendo uma Caravela, no entanto a embarcação que aparece ali trata-se de uma Nau.

Abaixo vou mostrar a nítida diferença entre as duas e porque faz mais sentido ser uma Nau, do que uma Caravela e cada um que tire suas conclusões

ANVERSO

Esfera armilar.

Na orla, IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932.

Embaixo do equador a sigla CB do gravador Calmon Barreto

 

REVERSO

Nau quinhentista.

Na orla, 1532-1932.

No enxergo, o valor 200 réis em duas linhas.

A direita do valor a sigla AB do gravador Arlindo Bastos.

 

Dados técnicos da moeda:

Moeda de Cuproníquel

Diâmetro 30mm

Peso 8g

Espessura 2mm

Tipo de Borda Liso

Eixo Reverso Medalha

Cunhagem 596.214

Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro



NAU e CARAVELA


 

 

Em 9 de março de 1500, 13 navios da expedição de Pedro Álvares Cabral deixaram Lisboa, levando 1,5 mil homens.

Eram três caravelas (naves menores e ágeis, com até 50 toneladas) e 9 naus (com até 250 toneladas e capacidade para 200 pessoas) e uma naveta de mantimentos.

Além do tamanho, a principal diferença entre uma Nau e uma Caravela era o formato das velas.

A caravela foi o trunfo que fez de Portugal uma potência marítima até o século 18.

Ela era leve, mudava de direção com agilidade, navegava rápido contra o vento e chegava mais perto da costa do que navios maiores.

Outro fator importante para o domínio naval português foi a utilização de caravelas armadas com canhões.

As Naus foram embarcações com capacidade para cerca de 200 a 400 toneladas, levava uma tripulação de cerca de 200 homens, era uma embarcação muito forte e confiável e servia tanto para transportar colonos, tropas para as colônias nas Américas e África, como também para transportar mercadorias destas colônias e das Índias para à Europa, além de serem amplamente utilizadas para guerra.

Era uma embarcação de grande calado, possuindo três mastros, 2 com velas quadradas e o último com a vela latina. Era ideal para grandes viagens, pois não precisava de grande tripulação, em contrapartida era lenta e não era fácil de manobrar.

Então diante do exposto reafirmo que a embarcação que aparece no reverso da moeda de 200 reis Vicentina é uma Nau e não uma Caravela como temos visto amplamente sendo divulgado.

O amigo que está lendo este artigo deve estar se perguntando o que isso muda na minha vida se é Nau ou Caravela?

E eu respondo; não muda nada!

Mas porem, numismática é estudo das moedas e a descrição dos elementos que compõem estas moedas deve ser feito de forma correta.

Numismática é uma ciência e deve ser pautada em fatos, o que me deixa feliz na numismática é que sempre está nos ensinando algo que desconhecemos ou relembrando algo antigo que por vez nos é esquecido.

Mas, isso são minhas observações e se você quiser chamar sua moeda de Caravela, lancha, barquinho fique à vontade.


 

A ESFERA ARMILAR 

Historicamente a Esfera Armilar encontra-se no centro da colonização do Novo Mundo, pois foi o instrumento de astronomia imprescindível à navegação.
A Esfera Armilar é composta por um conjunto de armilas (anéis, braceletes ou argolas) articuladas que se movem separadamente, acrescido por uma banda diagonal mostrando o caminho do sol nos 365 dias no ano (ou Zodíaco), forma uma representação de um cosmos reduzido, chamado de Esfera Armilar.
O nome é auto explicativo por ser uma esfera composta por armilas, recebeu o nome de ESFERA ARMILAR.
A Esfera Armilar tornou-se um dos emblemas do rei de Portugal e Algarves Dom Manuel I.Devido sua significância tornou-se um elemento importante no brasão de armas português desde o século XV. Durante a era das Grandes Navegações, o instrumento foi importante para Portugal, e pode ser entendido, inclusive, como um símbolo da tecnologia náutica dos portugueses que, durante muito tempo, foram líderes mundiais na conquista de territórios ultramarinos.Estando ela presente nas bandeiras das várias colônias lusitanas, como o Brasil.
Quando o Brasil foi elevado à categoria de reino em 1815, unido a Portugal e Algarves, Dom João  – ainda como Príncipe regente e em nome de sua mãe a rainha Dona Maria II – incorpora oficialmente a Esfera Armilar de ouro sobre fundo azul como símbolo real.
O Reino do Brasil passa a figurar no brasão de armas do Reino Unido sob o escudo de Portugal e Algarves.

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400 RÉIS - MAPA AMÉRICA DO SUL - TRATADO DE TORDESILHAS



ANVERSO
Mapa da América do Sul dividido pelo meridiano de Tordesilhas, ladeado pelas datas
1532-1932.
 Na orla, IV centenário da Colonização do Brasil, entre pontos.
Embaixo do mapa, ao lado esquerdo, a sigla WT do gravador Walter Toledo
 
REVERSO
Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Na orla, 400 réis.
No ângulo entre o braço direito e o pé da cruz a sigla BN do gravador Basílio Nunes.
 
Dados técnicos da moeda:
Moeda de Cuproníquel
Diâmetro 25mm
Peso 8g
Espessura 2mm
Tipo de Borda Liso
Eixo Reverso Medalha
Cunhagem 416.214
Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro
 
 
 
O Tratado de Tordesilhas
Mapa de 1494 do Tratado de Tordesilhas

A esquadra de Colombo no ano de 1492, encontrou novas terras a oeste do Atlântico.
Inicialmente acreditavam se tratar de acreditar de terras orientais, descobriu-se que se tratava de um novo continente.
O navegador Américo Vespúcio foi o responsável por constatar a extensão da nova descoberta e que se tratava de um novo continente.
Em sua homenagem, as novas terras receberam o nome de América.
Na época os únicos dois reinos europeus a navegarem pelo oceano Atlântico eram Portugal e Espanha, ambos disputavam o controle das terras do novo mundo.
Em certa altura a disputa diplomáticas se encaminharam para um conflito armado, foi preciso a intervenção do papa Alexandre VI que serviu de mediador do conflito e tentar um acordo entre Portugal e Espanha.
A negociações iniciaram no ano de 1493, começaram as negociações para entre portugueses e espanhóis, para que ambos explorassem as novas terras a serem descobertas sem entrar em guerra.
 
Uma linha imaginária seria traçada no mapa-múndi da época, limitando a exploração dos dois reinos na América. O primeiro esboço do tratado apontava que essa linha seria estipulada a 100 léguas da Ilha de Açores, mas os portugueses recusaram essa proposta. A negativa de Portugal até hoje gera discussões entre os historiadores, pois demonstra que os portugueses tinham conhecimento prévio da existência de novas terras além dos limites primeiramente estipulados.
 
No ano de 1494, Portugal e Espanha finalmente chegaram a um acordo definitivo.
A nova linha imaginária seria traçada a 370 léguas da Ilha de Cabo Verde.
Sendo então aceita a proposta por ambos os reinos de Portugal e Espanha.
Com a  assinatura do Tratado de Tordesilhas em junho daquele ano ficou delimitado o raio das explorações portuguesa e espanhola.
Os territórios descobertos a leste pertenceriam a Portugal, e os a oeste, aos espanhóis.

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500 réis - João Ramalho (Coletinho)

 


ANVERSO

Busto de João Ramalho.
No campo, em sete linhas, IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932. 
A direita embaixo do traço a sigla CB do gravador Calmon Barreto

 

REVERSO

Sobre traços horizontais, um gibão bandeirante, entre o valor 500, na vertical, e a palavra

réis, em cruz. O gravador do reverso foi Calmon Barreto

 

Dados técnicos da moeda:

Moeda de Bronze Alumínio

Diâmetro 22,5mm

Peso 4g

Espessura 1,50mm

Tipo de Borda Serrilhado

Eixo Reverso Medalha

Cunhagem 34.214

Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro

 

João Ramalho



João Ramalho, nasceu em Vouzela, 1493, faleceu em São Paulo, 1582, foi um aventureiro e explorador português.
Viveu boa parte de sua vida entre índios tupiniquins, após chegar ao Brasil em 1515. 
De sua chegada no Brasil até 1532, não há muitas informações do que aconteceu com João Ramalho. Ele encontrou índios tupiniquins, ou piratiningas, com quem passou a viver, e ficou próximo do famoso cacique Tibiriçá ("vigilante da terra", na língua tupi), um dos principais líderes dessa tribo no Planalto Paulista.
Sua aldeia seria, segundo algumas fontes, na região onde hoje fica o Largo de São Bento.
Após sua aproximação, casou-se com uma das filhas do cacique, a Bartira (M'bicy) ("flor de árvore", em tupi), que posteriormente seria batizada sob o nome cristão de Isabel Dias.
Formou, assim, uma forte aliança de sangue com os índios tupiniquins, uma aliança que, nas tradições indígenas, é para toda a vida.
João Ramalho é chamado, inclusive, de Patriarca dos Bandeirantes.

 


Gibão de Armas


O gibão de armas, espécie de colete caracterizado pela presença de costuras formando losangos. 
Essa vestimenta foi vinculada aos sertanistas pela primeira vez em uma pintura de Oscar Pereira da Silva, encomendada pelo Museu Paulista e baseada em uma gravura de Debret.
A partir dessa obra o gibão passou a ser um dos identificadores dessa personagem histórica, juntamente com outros itens de sua indumentária, como chapéus,  botas, machadinhas, espadas e arcabuz.


 
Reprodução fotográfica autoria desconhecida


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1000 RÉIS - MARTIM AFONSO DE SOUZA


 

ANVERSO
Efígie de Martim Afonso de Sousa de corpo quase inteiro. 
No campo, a inscrição em sete linhas interrompida pela figura, IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932. 
Abaixo da data 1932 a sigla LC do gravador Leopoldo Campos

REVERSO
Armas de Martim Afonso. Na orla, 1000 réis. 
A esquerda na parte inferior do brasão a sigla do gravador Hermínio Pereira.

Dados técnicos da moeda:
Moeda de Bronze Alumínio
Diâmetro 26,7mm
Peso 8g
Espessura 2,10mm
Tipo de Borda Serrilhado
Eixo Reverso Medalha
Cunhagem 59.214
Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro


 Martim Afonso de Sousa 

Gravura de Matin Afonso que serviu de base para a efígie da moeda de 1000 réis da Série Vicentina.


Martim Afonso de Sousa nasceu em Vila Viçosa no ano de 1500 faleceu em Lisboa, 21 de julho de 1564. foi um nobre, militar e administrador colonial português.
  historiografia tradicional brasileira encara sua expedição como a primeira expedição colonizadora. Levava regimento para expulsar os franceses da costa brasileira, colocar padrões de posse desde o rio Maranhão até ao Rio da Prata, o qual não alcançou em função de ter naufragado antes, e dividir a costa brasileira em capitanias medidas em léguas de costa que seguidamente El-Rei concederia a donatários.
Estava autorizado a escolher para si mesmo cem léguas de costa da melhor terra e outras oitenta para seu irmão mais novo Pero Lopes de Sousa.
Fundou em 22 de janeiro de 1532 a primeira vila do Brasil, batizando-a de São Vicente, uma homenagem a São Vicente Mártir, por ser o dia consagrado a este santo, confirmando o nome dado por Gaspar de Lemos trinta anos antes, quando chegou àquela ilha, coincidentemente, em 22 de janeiro de 1502.
Foi governador da Índia (). Almirante, Vice-Rei das Índias de 1542 a 1545 e Capitão Donatário da Capitania de São Vicente e São Paulo D. Martim Afonso de Sousa, seus restos mortais jazem no Convento de São Francisco da Cidade de Lisboa.


Brasão de Martim Afonso de Souza



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2000 RÉIS - DOM JOÃO III



ANVERSO
Busto de D. João III, Rei de Portugal. 
No campo, em sete linhas interrompidas
pela efígie, IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932. 
A sigla embaixo da data 1932 é do gravador Leopoldo Campos

REVERSO
Escudo real de D. João III. 
Em orla, ao alto, 2000 réis. 
No enxergo, em caracteres góticos
REI DPORTUGALL. 
A direita da palavra Portugal a sigla BA do gravador Arlindo Bastos

Dados Técnicos da Moeda
Moeda de Prata
Diâmetro 26mm
Peso 8g
Espessura 1,80mm
Tipo de Borda Serrilhado
Eixo Reverso Medalha
Cunhagem 695.214 
Origem Casa da Moeda do Rio de Janeiro
 
 
 
 
 
 João III de Portugal
 
Nascimento em 7 de junho de 1502 em Paço de Alcáçova, Lisboa, Portugal, faleceu em 11 de junho de 1557 (55 anos) em Paço da Ribeira, Lisboa, Portugal Sepultado em Mosteiro dos Jerónimos, Belém, Portugal
João III Rei de Portugal e Algarves, reinou de 13 de dezembro de 1521 a 11 de junho de 1557.   
Sua coroação se deu no dia 19 de dezembro de 1521, apelidado de "o Piedoso”.
Era o filho mais velho do rei Manuel I e sua segunda esposa a infanta Maria de Aragão e Castela, tendo ascendido ao trono apenas contando dezenove anos de idade.
Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil. Continuou a política centralizadora do seu pai. Durante o seu reinado, foi obrigado a negociar as Molucas com Espanha, no tratado de Saragoça, adquiriu novas colônias na Ásia, Chalé, Diu, Bombaim, Baçaim e Macau e um grupo de portugueses chegou pela primeira vez ao Japão em 1543, estendendo a presença portuguesa de Lisboa até Nagasaki.
 
Para fazer face à pirataria, iniciou a colonização efetiva do Brasil, que dividiu em capitanias hereditárias, estabelecendo o governo central em 1548.
Ao mesmo tempo, abandonou diversas cidades fortificadas em Marrocos, devido aos custos da sua defesa face aos ataques muçulmanos.
Extremamente religioso, permitiu a introdução da inquisição em Portugal em 1536, obrigando à fuga muitos mercadores judeus e cristãos-novos.
Inicialmente destacado entre as potências europeias económicas e diplomáticas, viu a rota do Cabo fraquejar, pois a rota do Levante recuperava, e em 1548 teve de mandar fechar a feitoria Portuguesa de Antuérpia.
Viu morrer os dez filhos que gerou e a crise iniciada no seu reinado ampliou-se sob o governo do seu neto e sucessor, o rei Sebastião de Portugal.
 
 
 
Um fraternal abraço a todos.
Rudi De Antoni.:
 
 
Fonte:
Site Catálogo eletrônico - Moedas do Brasil
http://www.moedasdobrasil.com.br/moedas/vicentinas.asp
 
Site Revista Veja Abril- Cacique Tibiriça
https://vejasp.abril.com.br/cidades/tibirica-quem-foi/
 
 Site Collect Prime - Série Vicentina: moedas dos 400 anos de colonização do Brasil -
PLÍNIO PIERRY
https://collectprime.com/blog/serie-vicentina-moedas-dos-400-anos-de-colonizacao-do-brasil/
 
 
Site Revista Super Interessante- Como era a vida na armada de Pedro Álvares Cabral?
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-a-vida-na-armada-de-pedro-alvares-cabral/
 
 Site Relíquias da História Antiguario


História & Ancestralidade- publicado por Valton Sergio von Tempski-Silka em 2008, páginas 187 e
188.
 
 
Uma personagem por sua roupa: o gibão como representação do bandeirante paulista- Paulo César Garcez Marins

Comentários

  1. Artigo de grande valor.
    Parabéns e obrigado por nos presentear com tais linha prazerosas de se ler.

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  2. Essa é a série que amo, e por isso consegui três medalhas alusiva a série Vicentina, prata, bronze e alumínio.

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