Glossário Numismático




 



Abridor de cunho:

Artesão encarregado da fabricação dos moldes e cunhos. Também designado de gravador. 

Abreviatura:

Sinal constituído por uma só letra ou por um grupo de letras em substituição de uma palavra ou mesmo de uma expressão.

Adminiculo:

Ornamento que contorna a figura numa moeda ou medalha.

Adulterada:

Moeda falseada ou viciada.

Ag:

Abreviatura utilizada para denominar prata, metal que em latim tem o nome de Argentum.

Alpaca:

Liga metálica de níquel, zinco e cobre, também conhecida por metal branco, prata níquel e argentão.

Alumínio (AL):

Metal Branco prateado, leve, resistente, descoberto por Wholer em 1827, usado em alguns períodos, na confecção de moedas. As primeiras moedas de alumínio foram cunhadas em 1907, para o protetorado de Uganda (1 e 1/2 cent), seguidas do 1 centavo de Durango (México), em 1914. Em data anterior, foi cunhado em Paris o raríssimo ensaio de 100 réis de 1871, reproduzido no catálogo J. Guttag de 1929, sob o número 803).

Alvéolo:

Objeto em cartão onde se podem ser guardadas as moedas. Existem dois tipos de alvéolos: os de agrafar e os autocolantes.

Amoedar:

Reduzir (o metal) a moedas; cunhar, monetizar.

Anel:

Círculo figurado na moeda, corresponde-lhe mais ou menos arruela, termo de heráldica, o mesmo que besante.

Anverso, verso ou face:

É o lado principal da moeda. Representa quase sempre a entidade emissora.

Geralmente é a face constituída pela figura do soberano ou chefe de estado do País emissor.

Na gíria popular designa-se por «cara».

Armas (heráldica):

Ver Brasão.

Armila:

Círculo da Esfera Armilar, que é formada por dez aros ou círculos fixos e móveis que representam as órbitas dos astros no plano celestial.

Au:

Abreviatura usada para designar ouro, metal que tem a sua denominação latina de "aurum"

Balancim:

Instrumento (prensa de parafuso ou rosca) através do qual foi melhorado o processo de cunhagem, diminuindo o esforço e aumentando a pressão exercida, mais uniformemente, no disco (ver definição). Dos mais variados tamanhos, servia para cunhar das menores moedas até os grandes patacões. Aos poucos este “engenho” foi sendo adotado por todas as Casas de Moeda europeias e do novo mundo. Com exceção das moedas batidas pelos holandeses no Recife, as primeiras moedas cunhadas em solo brasileiro, a partir da abertura da Casa da Moeda da Bahia, em Salvador, em 1694, foram feitas com este tipo de cunhagem conhecida como mecânica. Em dezembro de 1855, houve um grande avanço tecnológico com a introdução de uma máquina de cunhar movida a vapor. Em 11 de fevereiro de 1860, foi inaugurada na Casa da Moeda, uma prensa a vapor totalmente construída no Brasil, posteriormente adaptada para trabalhar com energia elétrica.

Batida Dupla (Double Strike):

Ocorre por falha mecânica, no qual, ocasiona-se mais de uma batida, (dupla, tripla, etc) na mesma moeda. É um erro bem fácil de ser identificado, os elementos de impressão do cunho fêmea aparecem impressos na moeda conforme o número de batidas.

BC:

Estado de conservação das moedas. Moeda circulada. Mostra certo desgaste ou corrosão e algumas mossas ou riscos, mas lendo-se completamente as suas legendas e datas. Quando embora dentro deste estado, se aproxima das condições de "Muito Bem Conservada" ou

"Regular" será designada, respectivamente, por "BC+" ou "BC-". Relevo da gravura com consideráveis sinais de desgaste, mas com todos os pormenores bem visíveis, incluindo a legenda e data. Pode apresentar mossas e riscos.

Besante:

Como termo de heráldica é uma rodela lisa que se opõe o escudo de armas. Na Numismática é uma moeda antiga de ouro e de prata cunhada em Bizâncio.

Bi metálica:

Constituída por dois metais diferentes.

Bordo(a):

É o lado da moeda visto na vertical, que pode ser lisa, serrilhada, ornada ou com legendas.

Colocado no intuito de impedir o seu cerceamento e local de aferição do diâmetro da moeda.

Braceagem:

A princípio era a remuneração percebida pelos moedeiros; mais tarde, eram as taxas cobradas

por ocasião da cunhagem, a título de pagamento das despesas de material e mão de obra. Em

outros termos, era o preço da cunhagem cobrado ao possuidor de ouro em barra ou prata em

pinha ao mandar converter esses metais em moedas.

Brocal (her.):

Guarnição de aço nos escudos.

Bronze:

Liga bastante dura de cobre e estanho, que pode conter zinco e outros elementos.

Busto:

 Com frequência se representam nas moedas bustos (ou cabeças) de imperadores, de divindades, de nações personificadas, etc. O busto pode estar voltado para a direita, para a esquerda, ou de frente. Quando há dois bustos e estão voltados na mesma direção lateral, dizem-se conjugados, quando a direção é contrária dizem-se opostos, quando olham um para o outro dizem-se de frente, ou convergentes.

Bronze-alumínio:

Liga moderna para moedas, de invenção francesa, composta de cobre, alumínio e zinco.

Buchela:

Pinça de ferro ou aço, com que se pega nos pesos quando se procede à pesagem dos ensaios.

Também usada por cravadores de pedras preciosas.

Buril:

Instrumento pontudo de aço, usado pelos abridores para gravar os cunhos de moedas e medalhas.

Busto:

Parte superior do corpo humano, abrangendo cabeça, ombros, peito e parte dos braços da figura

representada na moeda. Empregam-se os seguintes termos para classificar o tipo: Esquerdo,

direito ou de frente. Fronteiros - quando dois bustos estão virados de frente um para o outro.

Opostos - sinônimo de fronteiros. Ladeados - quando dois ou mais bustos um ao lado do outro.

Conjugados - quando dois ou mais bustos, voltados para o mesmo lado, se cobrem parcialmente.

Caduceu:

Vara de louro ou de oliveira, terminando em duas asas, na qual se enroscam serpentes. Era a

insígnia de Mercúrio.

Campo:

É, na superfície da moeda, tanto no anverso como no reverso, o espaço ou fundo em que assentam as figuras principais.

Cantonada:

Quando no anverso ou reverso de uma moeda há uma cruz, e em cada ângulo da qual está uma

letra ou desenho, se diz cruz cantonada por tais letras ou desenhos.

Carimbo:

Marca que, já depois da moeda colocada em circulação, se lhe estampa ou grava, para lhe regularizar o curso, dar curso novo, aumentar o valor, etc. Costuma em especial chamar-se contramarca o carimbo que indica o valor diverso do que a moeda tinha antes.

Casa de Fundição:

Local onde se fundiam metais para fabricação de barras de ouro, e eventualmente se cunhavam moedas. Exemplos: Casa de Fundição de Vila Rica, Casa de Fundição de Goiás.

Casa da Moeda:

Local autorizado pelo governante a cunhar moedas (e relativos, como medalhas). Desde o Brasil

Colonial foram várias as Casas da Moeda, entre elas a Casa da Moeda do Rio de Janeiro e a Casa da Moeda da Bahia.

Cercadura:

Série de pontos ou traços que circundam a legenda.

Cerceada:

Moeda cujo peso foi reduzido fraudulentamente. A cerceadura resultava do bordo limado ou raspado, ou muito substancialmente diminuído, por forma a subtrair-lhe o peso legal na origem. 

Obtinha-se assim uma limalha preciosa, que depois era (re)utilizada para os fins mais diversos.

Cerceamento:

Ação fraudulenta de remoção de pedaços ou redução de peso no caso das moedas feitas com ligas ou metais preciosos.

Chefe (her.):

Terço superior do escudo. Peça honrosa.

Cobre:

Do latim cuprum, elemento químico de número 29 (CU), de peso específico 8,93 e fusão a 1083

graus Celsius. Metal dúctil e maleável, muito usado na fabricação de moedas. Um dos melhores

condutores do calor e da eletricidade. Metal avermelhado, muito maleável e dúctil.

Colar (1):

Anel de pérolas ou traços radiais usado para contornar a gravura incisa no campo das moedas, erroneamente chamado de cordão.

Colar (2):

Utensílio usado na cunhagem de moedas para evitar a saída do metal para fora do cunho. Se inciso, fornece a serrilha ao disco.

Colunário (columnario):

Moedas hispânicas de prata de lei, pesando 26,928 gramas, tendo reproduzida em seu reverso as duas colunas de Hércules.

Conservação:

Graduação do estado de conservação das moedas. No Brasil vão de UTG (um tanto gasta) até

FDC (flor de cunho).

Conto de Reis:

1.000.000 Réis (1:000$000)

Contorno:

Orla em que se encontra a legenda.

Contrafação:

Imitação fraudulenta de uma moeda, falsificação.

Convenção latina:

Em 23/12/1865 a França, Bélgica, Itália e Suíça realizaram uma conferência (em seguida denominada Convenção Latina), com a finalidade de uniformizar a moeda. Para tanto adotaram, entre outros parâmetros, a moeda de prata de cinco francos suíços, de título 900 milésimos, como padrão. Por ocasião da Exposição de Paris em 1867, diversos países aderiram à convenção que pretendia adotar um sistema único de circulação de moeda. O Brasil também resolveu aderir à iniciativa, alterando, por Decreto de 26/9/1867, o título de suas moedas de prata de 2.000 e 1.000 réis de 917 ‰ para 900 ‰ e as de 500 e 200 réis, de 917 ‰ para 835 ‰, ligas mantidas até 1871. 

Cor (her.):

Para poder distinguir as cores com que são desenhadas as armas e brasões, a heráldica (arte intimamente ligada à numismática) convencionou para a gravação de selos, moedas, etc, diversas formas de traçar o metal, de forma a poder identificar as cores dos símbolos de bandeiras, escudos e brasões.

Cordão:

Fio de pontos ou traços colocados na orla muito próximo ao bordo, geralmente confundido com o colar.

Coroa:

Distintivo de soberania ou de nobreza, destinado a ornar a cabeça. As coroas reais e imperiais foram reproduzidas nas moedas brasileiras, com feitios variados. Para a numismática brasileira, a divisão importante é feita da seguinte forma: Coroa Grande, também denominada como Alta ou Larga. Coroa Média, um tipo intermediário e Coroa Pequena, também denominada de Baixa ou Estreita. Variedades que aparecem em 1695/96 e posteriormente de 1778 a 1803.

Coroado:

Encimado por coroa.

Corpo:

Conjunto de figuras que aparecem nas moedas ou medalhas.

Cortado (her.):

Escudo dividido horizontalmente em duas metades, por uma linha traçada entre os meios dos flancos.

Cortados:

Pedaços de moedas cortadas à talhadeira e martelo, em países onde havia carência de moeda miúda. Em geral, estes pedaços recebiam uma contramarca.

Cortar (moeda):

Aplicar a “marca ou talho da Lei”, com talhadeira, em moedas de cobre, como sinal de seu

recolhimento ou por ter sido constatada como moeda falsa.

Cravada ou cravejada:

Moeda cerceada que recebia um rebite de ouro (cravo) junto com contramarca, como forma de compensação, ajustando seu peso ao oficial.

Crucífero:

Globo representando a Terra, ornado com uma cruz (ver esfera armilar).

Cunhagem:

Operação de cunhar moeda.

Cunhagem Descentrada (Off Center Strike):

Chamado comumente no Brasil pelo apelido “Boné” por comerciantes e leigos, pode ocorrer em um ou em ambos lados da moeda. O cunho bateu com o disco não posicionado corretamente na Virola (peça que segura o disco pelas bordas no ato da cunhagem). As cunhagens descentradas podem variar em diversos graus. Considera-se uma peça boa para coleção aquelas onde no mínimo 5% do design da moeda não fora cunhado no disco. Abaixo disso, é considerado como uma peça regular. É também preferível aquelas peças que ainda apresentem a data visível. É um erro muito importante por ser praticamente impossível reproduzi-lo fora do ambiente da Casa da Moeda, e recebe encapsulamento e graduação pelas empresas graduadoras de moedas. É um dos melhores e mais valorizados erros de cunhagem que o numismata deve buscar para sua coleção.

Cunhar:

Imprimir o cunho em; amoedar.

Cunho:

Peça em metal, normalmente em aço temperado, cuja superfície se acha gravado o desenho invertido da moeda que se vai cunhar; com ele se imprime a gravura nos discos metálicos.

Cunho Rachado (Broken Die):

Defeito ocasionado por estresse de batidas usando o mesmo cunho, As moedas que foram cunhadas com um cunho rachado são fáceis de serem identificadas, pois é possível observar o sinal de rachadura iniciando e terminando nas bordas.

Cupro-níquel:

Liga moderna, muito dura, de cobre e níquel, resistente ao desgaste e à corrosão.

Data (do cunho) Emendada:

Reaproveitamento de um cunho usado em uma data/ano anterior, que pelo jeito ainda estava em muito bom estado.

Desmonetizar:

Lei ou ato oficial que remove o valor legal da moeda em curso, que passa a ter um uso apenas numismático.

Disco Metálico:

Diz respeito ao círculo metálico antes da cunhagem.

Dístico:

Cada uma das inscrições que constituem o texto da moeda metálica. Pode indicar o valor, o emissor, o fabricante, a data etc.

Dobra:

12.800 Réis (12$800)

Dobrão:

20.000 Réis (20$000)

Efígie:

Representação ou imagem de pessoa. Figura de pessoa importante representada em moeda ou

medalha.

Eixo:

Linha reta, real ou imaginária, em torno da qual um corpo efetua ou pode efetuar movimento

de rotação.

Eixo horizontal (EH):

Eixo de moeda: Considera-se que uma moeda tem eixo horizontal quando ao rodarmos a moeda ela apresenta a outra face invertida em relação à que primeiro foi visualizada. Atualmente só são cunhadas moedas de eixo horizontal, contudo surgem por vezes moedas de eixo vertical, normalmente por deficiências de cunhagem, o que as torna rapidamente valorizadas, por se tratarem de moedas muito raras e com uma procura muito elevada.

Eixo vertical (EV) - Eixo de medalha:

Considera-se que uma moeda tem eixo vertical quando ao rodarmos a moeda ela apresenta a outra face na mesma posição relativamente à que foi visualizada em primeiro lugar. Assemelha[1]se a uma "Medalha".

Elemento de Segurança:

Detalhe da cédula ou moeda que constitui obstáculo à falsificação.

Emissor:

País ou entidade oficial responsável pela colocação do dinheiro em circulação.

Ensaio monetário:

Moeda cunhada para modelo ou amostra, confeccionada, muitas vezes, em metal diverso do escolhido para a peça definitiva.

Era:

Antiga expressão para designar "DATA", que aparece na moeda metálica fabricada antes de

31.05.1974 (Voto CMN 381/74 - Sessão 229).

Escudete:

Carimbo unifacial em forma de um pequeno escudo com a finalidade de alterar o valor da moeda

Exergo:

Local inferior do campo, onde geralmente encontra-se a data e a letra monetária.

Família:

Compreende um conjunto de cédulas e/ou moedas concebidas sob um mesmo projeto.

Atualmente, o real possui duas famílias de cédulas e duas de moedas.

Incusa:

Moeda que apresenta o mesmo tipo nas duas faces ou que cunhada de um lado só.

KM:

Classificação numérica das moedas, por país emissor, adotada por Chester L. Krause (Krause)

e Clifford Mishler (Mishler)

Legenda:

Palavra ou conjunto de palavras que ocupam a orla da moeda e indicam painel, efígie ou "portrait".

Letra Monetária:

Letra ou sinal que indica a casa da moeda onde foi cunhada.

Listel:

Círculo saliente na circunferência das moedas.

Moedas anômalas:

Moeda com boné, defeito de cunho (ex.: partido, descentralizado, trocado) ou no disco disco (ex.: finos, menores), sobra de material, irregularidades em geral.

Moeda Comemorativa:

Moeda metálica, de cunhagem limitada, lançada em circulação em comemoração a eventos importantes.

Moeda Ordinária:

Moeda de curso legal e de uso diário ou de circulação corrente.

Moeda Recunhada:

É a moeda que passa por outro cunho, para que seja alterado o tipo, o valor etc., muitas vezes a nacionalidade.

Módulo:

É o diâmetro da moeda.

Mossa:

Vestígio de pancada na moeda, deformação.

Mula (Mule):

Defeito no qual o operador da máquina acaba usando o cunho de anverso de uma determinada moeda junto com o cunho reverso de outra moeda (ou vise versa). O nome é derivado da mula, onde sua descendência é híbrida de um cavalo e um burro. Assim a mesma analogia é dado a moeda.

Numisma (vem do grego nômisma):

Moeda cunhada; moeda de cunho legal.

Numismática:

Ciência que estuda as cédulas, as moedas e as medalhas.

Obsidional:

Aparece geralmente como dinheiro emergencial (moeda de necessidade), em momentos difíceis de guerras, cercos militares, etc.

Onça:

Unidade de medida de peso equivalente a 28,6875 gramas, que teve origem nas unidades de medida romanas, árabes e outras, e evoluiram ao longo dos tempos.

Já a onça troy (relativo a metais preciosos entre outros) equivale a 31,103478 gramas.

Orla:

Parte da moeda que contorna os motivos e que, geralmente, traz a inscrição que determina a

origem, nomes, especificidades do país, comemorações, etc.

Padrão Monetário:

É a denominação da unidade de moeda que serve de base ao sistema monetário.

Pataca:

320 Reis.

Patacão:

960 Reis.

Pátina:

Resultado da oxidação do(s) metal(is) usado(s) na cunhagem da moeda e que surge com o passar dos anos.

Piedfort:

Prova tirada com os mesmos cunhos das moedas, mas de maior espessura e algumas vezes de metal diferente. Normalmente usados como padrão ou amostra da moeda. O mesmo que ensaio.

Portrait:

Efígie que retrata uma personalidade.

Proof:

Sistema de cunhagem com espelhamento no fundo e fosqueamento na figura da moeda

Prova:

São as primeiras moedas cunhadas para se testar o cunho, tendo inscrita no campo a palavra

"prova" em relevo. Não são destinadas à circulação.

Provisional:

Moeda cunhada em circunstâncias especiais de escassez de metal, e cujas características

refletem a precariedade da situação.

Quilate (K):

Escala indicativa do teor de uma liga metálica nobre, expresso em até 24 avos da massa total.

Rebordo (borda revirada):

Limite extremo da face da moeda, onde é ligeiramente mais alto que as figuras, para impedir o seu desgaste rápido, contorno pelo qual se afere a espessura da moeda.

Reverso:

Face oposta ao anverso. Representa o valor facial da moeda, ou seja, o seu valor fiduciário.

Normalmente nesta face as moedas apresentam uma coroa, nome que se atribui na gíria popular.

Reverso Invertido:

Diz-se do reverso da moeda quando a sua posição é contrária em 180º ao que foi determinado

oficialmente.

Reverso Horizontal:

Diz-se do reverso da moeda quando a sua posição é contrária em 90º (à direita ou à esquerda)

 que foi determinado oficialmente.

Serrilha:

Acabamento trabalhado do rebordo da moeda, destinado a impedir o cerceio (raspagem).

Sigla:

É uma monograma com as iniciais do gravador.

Sistema Monetário:

É o conjunto de cédulas e moedas adotado por um país.

Terceiro lado:

A borda (rebordo) da moeda também é chamada de terceiro lado.

Título (Titulação):

É o grau de pureza ou teor do respectivo metal em que a moeda foi cunhada. Geralmente

aplicado a metais nobres como: prata, ouro, etc..É expresso em partes por mil.

Toque:

O mesmo que título.

Valor intrínseco:

Valor do metal de que é feita uma moeda.

Valor Legal ou Valor Facial:

É o valor dado por lei a uma moeda para que com ela circule.

Variante de cunhagem:

É a peça do mesmo tipo, data, Casa da Moeda e metal, que por eventualidade sofre algum prejuízo no momento em que é batida, passando a apresentar algum defeito. Ex.: Cunho rachado; boné; falta de parte de letras e/ou algarismos, dupla batida (dupla cunhagem), etc...

Variante de cunho:

É peça do mesmo tipo, data, Casa da Moeda e metal, que foi produzida por cunho(s) diferente(s) de outra peça do mesmo tipo, data, Casa da Moeda e metal que é tomada por parâmetro de comparação. 

A variante de cunho é a peça que todos os colecionadores geralmente atribuem apenas o nome de variante.

Vintém:

20 Réis


 

Um fraternal abraço a todos.

Rudi De Antoni.:


Fonte:

CARA E COROA: UM ROTEIRO PARA O USO DE MOEDAS NO ENSINO DE HISTÓRIA DO BRASIL - PAULO ROBERTO DE MENEZES RÊGO - Dissertação s Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Ensino de História 

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