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Ficha Eberle

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  O Sr. Abramo Eberle fundou em 1896 a funilaria Eberle localizada na cidade de Caxias do Sul no estado do Rio Grande do Sul. Sua produção inicialmente se resumia a lamparinas a querosene. Após alguns anos, começou a produzir talheres, objetos de cutelaria e objetos para a mesa e cozinha. A partir de 1920 aproximadamente, começou a fabricar botões de pressão e rebites ocos, tendo sido o começo de sua atuação no mercado de aviamentos metálicos. Muitas fichas de Réis têm sua fabricação atribuída a Eberle, elas são fichas anteriores a 1942, da época em que a moeda brasileira era Réis. São encontradas com maior facilidade as fichas Eberle em valores de 100, 200, 300, 500, 1000 e 2000 Réis. Conforme os valores vão ficando maiores torna-se mais difícil de encontrar, como 5000 e 10000 Réis. É conhecida e bem rara uma no valor de 200.000 Réis. Elas são unifaciais se conhecem modelos em metais amarelo e branco. Era prática comum que os usuários dessas fichas carimbarem o lado liso, com o no...

100 CRUZEIRO- Duque de Caxias - Iconografia (1981 - 1984)

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ANVERSO Anverso: Vermelho preto e policromia, em calcografia e offset. Ao centro imagem do Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva - 1802-1880), inspirado em litogravura original de S. A. Sisson.  As imagens estão invertidas e opostas, assim como os demais elementos da cédula. __________________________________________________ VERSO Verso: Verde sobre Policromia, em calcografia e offset. Painel baseado em detalhe da gravura "Villa de Queluz", de autoria de Heaton & Rensburg. No centro, dividindo as duas imagens, a espada que pertenceu a Caxias. As imagens estão invertidas e opostas, assim como os demais elementos da cédula. Impressa pela Casa da Moeda do Brasil. ___________________________________________________ Marca D’agua em dois medalhões a direita e esquerdo do anverso da cédula com efígie do busto do Duque de Caxias. ______________________________________   Anverso: Luís Alves de Lima e Silva , o  Duque de Caxias   Nasceu em Porto da Estrela,...

Medalhas Russas do Imperador D. Pedro II e a origem de sua coleção numismática.

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Antes de entrar propriamente no assunto em pauta neste artigo, preciso por questão de justiça e reconhecimento deixa aqui meus agradecimentos a duas pessoas que por sua presteza e profissionalismo tornaram possível essa breve pesquisa. São elas a Sra.  Dayse Conceição e a Sra.  Paula Moura Aranha.   Quero deixar meus agradecimentos a Sra. Dayse Conceição – Coordenadora do acervo geral - Centro de coleções e serviços aos leitores, CCSL – Fundação Biblioteca Nacional, pelo pronto atendimento de meu questionamento e pela presteza oferecida.  Não posso deixar de agradecer também e muito a Sra. Paula Moura Aranha - Museóloga - Núcleo de Acervo Museológico – Numismática - Museu Histórico Nacional / Ibram, pela cordialidade e alto grau de profissionalismo que demonstrou durante todos os contatos que mantivemos. O Imperador do Brasil na Rússia. O Imperador Dom Pedro II, quando já se encontrava nas terras do Czar Alexandre Nikolaevich Romanov o Czar Alexandre II da Rúss...

10.000 CRUZEIRO Santos Dumont - iconografia (1958 - 1966)

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  Anverso Anverso: Cinza escuro sobre policromia, em calcografia e offset. A direita medalhão com efígie de Santos Dumont. Micro chancelas do Ministro da Fazenda e do Presidente do Banco Central. ______________________________________ Verso Verso: Azul em calcografia a direita painel com a imagem do “ 14 Bis” em voo. Impresso por American Bank Note Company -1ª Estampa. Cédula 60 A: emissão de emergência de 30 séries, antes da super impressão do Cruzeiro Novo. Anverso: Alberto Santos Dumont, nasceu em Palmira, 20 de julho de 1873 — Guarujá, 23 de julho de 1932) foi um aeronauta, esportista e inventor brasileiro. Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformand...

ALVARÁ QUE DETERMINA A CRIAÇÃO DAS 960 RÉIS

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  ALVARÁ DE 20 DE NOVEMBRO DE 1809 Manda cunhar moeda provincial de prata do valor de novecentos e sessenta reis. Eu o Principe Regente faço saber aos que o presente Alvará virem, que attendendo á grande falta que se experimenta de moeda provincial de prata neste Estado do Brazil, para facilitar as transacções mercantis no maior gyro de commercio, que ora tem: sou servido ordenar que na Casa da Moeda desta Cidade, e na da Bahia, se fabrique e cunhe moeda provincial do valor extrínseco de 960 réis ou tres patacas, na mesma proporção do valor intrinseco da de 320 réis, que actualmente corre; e que a sobredita moeda se receba em todos os pagamentos que se hajam de fazer á minha Real Fazenda e aos particulares e gyre e corra nas transacções civis e mercantis do Estado, como qualquer outra moeda provincial já estabelecida.   Pelo que mando ao Presidente do meu Real Erario, e do Conselho da Fazenda; Mesa do Desembargo do Paço, e da Consciencia e Ordens; Regedor da Casa da Su...

Uma homenagem a dois símbolos da luta contra a máfia

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  Falcone e Borsellino na moeda de dois euros   A Casa da Moeda da Itália, foi a primeira instituição italianas a se mover para lembrar os trinta anos após a morte dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino. E faz isso com a nova cunhagem de uma moeda de dois euros que reproduz a icônica foto dos dois magistrados juntos, tirada pelo fotojornalista Tony Gentile. O Ministério da Economia e Finanças, com o decreto de 28 de outubro de 2021 publicado a 9 de novembro no Diário da República, que deu luz verde à emissão da moeda comemorativa que teve seu curso legal a partir de 2 de janeiro de 2022. A moeda tem a inscrição “Falcone-Borsellino” na parte superior e sob as datas “1992-2022” que comemoram este importante aniversário. Entre as duas datas, respectivamente da morte dos dois magistrados e da emissão da nova moeda, a inscrição RI, sigla da República Italiana. Menor, à direita o identificador R da Casa da Moeda de Roma, à esquerda as iniciais VdS do autor do desen...

Moedas comemorativas do Bicentenário da Independência do Brasil

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  Independente da polemica sobre o acesso ao site do Museu da Medalha para a compra das moedas, sobre o qual não pretendo participar.  E independente também do gosto de cada um, pois já li e ouvi muitas reclamações de pessoas dizendo que não gostaram das moedas. Apesar de a beleza ser algo muito subjetivo, parafraseando o poeta Ramón de Campoamor y Campoosorio "a beleza está nos olhos de quem vê", eu particularmente gostei das moedas de seus elementos gráficos e pelo seu conteúdo histórico. Nelas contém dois quadros muito significativos para o contexto a que se propõem, são eles:  O mais conhecido é o da moeda de 2 reais, o quadro de Pedro Américo “O Grito do Ipiranga”, mas mesmo assim a maioria dos brasileiros não conhecem a história da Independência, imaginem se sabem a história do quadro. O outro da moeda de 5 reais é muito menos conhecido, o quadro de Georgina de Albuquerque "Sessão do Conselho de Estado". que conta outro momento histórico brasileiro que quase n...