100 CRUZEIRO- Duque de Caxias - Iconografia (1981 - 1984)


ANVERSO

Anverso: Vermelho preto e policromia, em calcografia e offset.

Ao centro imagem do Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva - 1802-1880), inspirado em litogravura original de S. A. Sisson. 

As imagens estão invertidas e opostas, assim como os demais elementos da cédula.

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VERSO

Verso: Verde sobre Policromia, em calcografia e offset.

Painel baseado em detalhe da gravura "Villa de Queluz", de autoria de Heaton & Rensburg. No centro, dividindo as duas imagens, a espada que pertenceu a Caxias. As imagens estão invertidas e opostas, assim como os demais elementos da cédula.

Impressa pela Casa da Moeda do Brasil.

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Marca D’agua em dois medalhões a direita e esquerdo do anverso da cédula com efígie do busto do Duque de Caxias.


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Anverso: Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias 

Nasceu em Porto da Estrela, 25 de agosto de 1803, faleceu em Valença, 7 de maio de 1880), apelidado de "O Pacificador" e "O Duque de Ferro", foi um militar, político e monarquista brasileiro. Caxias seguiu uma carreira militar, assim como seu pai e tios. Lutou em 1823 contra Portugal na Independência do Brasil e depois passou três anos na Cisplatina enquanto o governo tentou resistir sem sucesso contra a secessão da província. Caxias permaneceu leal ao imperador Pedro I durante protestos em 1831, apesar de seus familiares terem abandonado o monarca. Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro II, a quem Caxias serviu como mestre de armas, ensinando-lhe esgrima e hipismo, finalmente tornando-se seu amigo.

A regência que governou o Brasil durante a minoridade de Pedro II enfrentou várias revoltas por todo o país. Caxias novamente ficou contra seu pai e tios, que eram simpatizantes dos rebeldes, comandando as forças lealistas de 1839 a 1845 na supressão de revoltas como a Balaiada, as Revoltas Liberais e a Revolução Farroupilha. Sob seu comando o Exército do Brasil derrotou a Confederação Argentina em 1851 na Guerra do Prata.

Uma década depois, já como Marechal, ele novamente liderou as forças brasileiras para a vitória, desta vez na Guerra do Paraguai. Como recompensa foi elevado a nobre, tornando-se em sucessão barão, conde, marquês e, por fim, a única pessoa a receber um título de duque durante o reinado de Pedro II.

Caxias se tornou um membro do Partido Regressista na década de 1840, que depois se tornou o Partido Conservador. Foi eleito senador em 1846 e dez anos depois virou o Presidente do Conselho de Ministros. Ocupou o cargo novamente durante um breve período entre 1861 e 1862, porém saiu quando seu partido perdeu a maioria no parlamento. Durante as décadas seguintes, Caxias viu seu partido crescer, alcançar seu apogeu e entrar em declínio por conta de conflitos internos. Voltou à presidência do conselho pela última vez em 1875 e ficou até 1878, porém exerceu mais uma presidência figurativa. Depois de anos com a saúde piorando progressivamente, Caxias faleceu em maio de 1880.

Sua reputação foi ofuscada pela de Manuel Luís Osório, Marquês do Herval, nos anos seguintes a sua morte e, principalmente, depois da abolição da monarquia, porém com o tempo ela acabou crescendo. Foi designado como o patrono do Exército Brasileiro, incorporando o ideal de soldado e sendo a figura mais importante de sua tradição. Historiadores consideram que ele foi o maior oficial militar da história do Brasil.

Verso: Batalha de Vila de Queluz

No início da década de 40 do século XIX, Queluz foi uma das principais Vila da Província das Minas Gerais. Localizada no caminho novo a 50 Km da capital, Ouro Preto, hoje é Conselheiro Lafaiete, foi palco da principal batalha vencida pelos insurgentes (Partido liberal) Sobre os legalistas (Partido conservador) no Movimento político armado de 1842. O conflito armado entre os liberais e conservadores durou 73 dias na província de Minas e dos 42 municípios existentes na época, 15 declararam apoio ao movimento revolucionário que acabou sendo vencido pelos legalistas na batalha mais sangrenta ocorrida na vila de Santa Luzia (hoje cidade de Santa Luzia) no dia 20 de agosto de 1842. A revolução em Minas, eclodiu em 10 de junho na cidade de Barbacena que passou a ser capital dos revoltosos. Queluz foi a segunda Villa á aderir ao movimento em 14 de junho de 1842.




Um fraternal abraço a todos.

Rudi De Antoni.:

 

Fonte:

Guia para Colecionadores Iniciantes- PDF - Rudi De Antoni

 


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