Rudi De Antoni - Numismática - Moedas, Cédulas, Medalhas e Muita História.

  DISCO LISO NÃO É MOEDA!!! por Rudi De Antoni Está publicação foi feita com o intuito de ajudar os novos colecionadores,  para que não sejam iludidos e ou ludibriados por sua falta de conhecimento. Então vamos lá. Como o título da postagem já adianta totalmente o assunto, (Discos lisos não são moedas) só me resta pormenorizar em detalhes para os iniciantes. Os DISCOS LISOS não são fabricados pela CMB -Casa da Moeda do Brasil, eles são fabricados e vendidos a CMB por indústrias metalúrgicas que ganharam o processo de licitação, estes discos depois de confeccionados são enviados a CMB que posterior aplica o cunho sobre eles, anterior a cunhagem  estes discos são apenas pedações de metal, sem valor numismático. Parem e pensem, qual seria o valore de um DISCO LISO de uma moeda de 1 Real, com toda certeza muito menor que 1 Real. Ao descobrir que colecionadores  novatos  estão pagando os valores que vou expor abaixo, alguns destes Discos Lisos muito provave...

por Rudi De Antoni  Antes de mais nada, precisamos saber o que é uma guaiaca. Guaiaca é um termo de origem aimará, que corresponde a um artigo típico da vestimenta do gaúcho. É uma espécie de bolsa feita de couro, geralmente couro cru, que ficava presa a cintura e servia originalmente para guardar pequenos objetos, como moedas, palhas e fumo e, mais tarde, cédulas de dinheiro, relógio e até pistola. Com o passar dos tempos a Guaiaca passou a ser o largo cinto masculino, geralmente de couro, elemento essencial nas vestimentas tradicionalistas gaúcha conhecida PILCHA, quando se está vestido com as vestimentas tradicionalistas gauchescas se diz que está PILCHADO. A guaiaca serve para guardar objetos pequenos e já foi muito utilizado como suporte para facas e até pistolas. A guaiaca é um objeto pessoal e carrega um valor sentimental para o seu dono. Principalmente no passado, era comum os donos enfeitarem as suas guaiacas e um desses enfeites muito utilizados são as moedas. ...

O nome Casa de Contos remete à 1792 quando o edifício abrigou a Administração e Contabilidade Pública da Capitania de Minas Gerais. Chegou a ser usado como prisão durante a Inconfidência Mineira, o edifício abrigou posteriormente a Casa de Fundição e da Moeda, participando do ciclo do ouro em Minas Gerais. Teve outras utilizações até 1970, quando o Ministério da Fazenda assumiu o local e em 1984 passou por uma grande restauração. Hoje a Casa dos Contos é um belo de um museu! O Ministério da Fazenda é responsável pela administração do prédio. A visitação é gratuita e, embora não seja guiada, há funcionários em todas as salas para nos dar explicações. O passeio começa na sala multimídia com a exibição de um filme institucional de cerca de 10 minutos de duração. Recomendo assisti-lo, pois ele guia o nosso olhar durante a visita. Na Casa de Contos podemos encontrar vasto material sobre a história da numismática brasileira e do ciclo do ouro.   Essa medalha de 2004, foi cunh...

 

  Bônus de guerra utilizado pelos revolucionários de 1924. A Revolta Paulista de 1924, também chamada de Revolução Esquecida, Revolução do Isidoro, Revolução de 1924 e de Segundo 5 de julho, foi a segunda revolta tenentista. A capital paulista foi palco do maior conflito urbano da história do Brasil, em cenas que lembravam a Primeira Guerra Mundial, com explosões de bombas, moradias e prédios destruídos, bombardeios por aviões, soldados com metralhadoras, população fugindo pelas ruas, tanques de guerra cruzando a cidade e trincheiras abertas nas ruas. Teve início na madrugada de 5 de julho e terminou em 28 de julho de 1924.  A revolta foi motivada pelo descontentamento dos militares com a crise econômica e a concentração de poder nas mãos de políticos de São Paulo e Minas Gerais. Os líderes chegaram a tomar a cidade, sendo obrigados por forças legalistas do exército a recuarem para o Sul do país, onde se uniram às tropas de Luiz Carlos Prestes. Deu-se assim a formação da...

  Anverso: Dragão alado, tendo ao peito escudo verde e amarelo com as letras  PI  ( P edro  I ), sainte de coroa condal encimado por coroa Imperial. Reverso: Igual ao anverso, com alteração na inscrição para 16-4-1826. Fita e banda verde com orla branca. Graus: Cavaleiro, Comendador e Grã-Cruz. A Ordem Honorífica Dom Pedro I, Fundador do Império do Brasil, foi instituída para marcar a de forma indelével a passagem do Brasil a Império independente do reino de Portugal. Essa Ordem Honorífica foi instituída pelo próprio Imperador Dom Pedro I em 16 de abril de 1826. A insígnia foi criada pelo artista Jean Baptist a Debret, que foi um dos integrantes da missão artística francesa incumbida de sua criação. A regulamentação da Ordem Honorífica se deu somente no ano de 1842 ou seja, 16 anos após a sua criação e seu livro de registro começou 22 anos após. Por conta deste atraso não se tem registro das concessões efetivadas por dom Pedro I e Dom Pedro II, dificultando...

  Quando falamos em suástica logo vem em nossa mente a imagem da suástica nazista, mas este símbolo é milenar e foi utilizado por muitos povos.  Muito poucos têm o conhecimento de que a Suástica foi usada em cédulas do final do Império Russo e posterior pelos revolucionários socialistas na Rússia. Ela apareceu em cédulas durante os primeiros anos do governo provisório da União Soviética, antes da 2ª Guerra Mundial. Foram emitidas cédulas no ano de 1917, logo após a queda do último czar russo Nicolau II, durante o governo provisório, houveram novas a emissão de cédulas a partir de 1918, que continham o símbolo das suásticas, são elas:   250 rublos 1917 ________________________________________________________   1000 rublos de 1917 __________________________________________________   5000 rublos  de 1918. __________________________________________________________ 10.000 rublos  de 1918. A águia bicéfala foi “reaproveitada” das emissões ant...