Postagens

Glossário Numismático

Imagem
  Abridor de cunho: Artesão encarregado da fabricação dos moldes e cunhos. Também designado de gravador.  Abreviatura: Sinal constituído por uma só letra ou por um grupo de letras em substituição de uma palavra ou mesmo de uma expressão. Adminiculo: Ornamento que contorna a figura numa moeda ou medalha. Adulterada: Moeda falseada ou viciada. Ag: Abreviatura utilizada para denominar prata, metal que em latim tem o nome de Argentum. Alpaca: Liga metálica de níquel, zinco e cobre, também conhecida por metal branco, prata níquel e argentão. Alumínio (AL): Metal Branco prateado, leve, resistente, descoberto por Wholer em 1827, usado em alguns períodos, na confecção de moedas. As primeiras moedas de alumínio foram cunhadas em 1907, para o protetorado de Uganda (1 e 1/2 cent), seguidas do 1 centavo de Durango (México), em 1914. Em data anterior, foi cunhado em Paris o raríssimo ensaio de 100 réis de 1871, reproduzido no catálogo J. Guttag de 1929, sob o núme...

HERÓDOTO E AS PRIMEIRAS MOEDAS

Imagem
HERÓDOTO E AS PRIMEIRAS MOEDAS “De todos os povos dos quais temos conhecimento, foram os lídios os primeiros a cunhar moedas de ouro e de prata.” Heródoto, Clio, XCIV. A Lídia Lídia era uma região na porção ocidental da antiga Ásia Menor (Anatólia) cuja origem foi um importante reino neo-hitita que prosperou na Idade do Ferro ali, o Reino da Lídia. Seu território geralmente é localizado a leste da antiga Jônia, onde estão hoje as modernas províncias da Turquia ocidental de Uşak, Manisa e a porção interior de İzmir. Na Lídia no século VII a.C , em torno do ano 610 a.C, acredita-se que foram cunhadas as primeiras moedas, elas eram de uma liga natural de ouro e prata denominada electro. A China, quase na mesma época, em torno do ano 600 a.C, também produziu suas próprias moedas, mas de maneira diferente, sendo estas fundidas em bronze e não cunhadas.   Abaixo endereços eletrônicos (Link) que dá acesso a obra (História Heródoto  - 484 A.C. - 425 A.C.), tradução e...

1.000 CRUZEIRO (1943 - 1963)-Pedro Alvares Cabral- Iconografia

Imagem
ANVERSO   Anverso: Azul sobre policromia, em calcografia e offset. No centro medalhão com efígie de Pedro Álvares Cabral. Anverso: Pedro Álvares Cabral Nascido em Belmonte, 1467 ou 1468, falecido em Santarém, 1520 foi um fidalgo, comandante militar, navegador e explorador português, creditado como o descobridor do Brasil. Realizou significativa exploração da costa nordeste da América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Embora os detalhes da vida de Cabral sejam esparsos, sabe-se que veio de uma família nobre colocada na província interior e recebeu uma boa educação formal. Foi nomeado para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África. O objetivo deste empreendimento era retornar com especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais na Índia contornando o monopólio sobre o comércio de especiarias, então nas mãos de come...

As últimas Moedas de Ouro, Meio Circulante do Brasil.

Imagem
  A partir do Brasil República, as moedas foram cunhadas em diversos metais e ligas que nunca foram utilizadas e outras muito pouco. Com isso, assistimos à substituição dos metais clássicos como o ouro, prata e cobre, por metais ou ligas metálicas de menor valor agregado como níquel, bronze-alumínio, alumínio, cuproníquel e aço inoxidável. Essa troca de metais está diretamente ligada ao fenômeno ocorrido a partir do final do século XIX, onde em todos os países do mundo, as moedas foram perdendo o lastro, ou seja, a referência direta do valor com relação ao peso do metal utilizado. A independência entre o valor de circulação e o valor real tornou a moeda fiduciária, esse fenômeno pode ser constatado quando qualquer título se torna não conversível, não é lastreado, ou seja, ligado diretamente ao valor do metal nobre utilizado (ouro, prata, cobre). Portanto, a moeda perde a vinculação direta entre o valor facial e o valor intrínseco do metal que a constitui.  Nessas moedas, o v...

FALERÍSTICA- Estudo de insígnias das Medalhas, Condecorações, Ordens Honorificas...

Imagem
Os Romanos tinham a Falera (em latim: phalera) discos de bronze ou prata ricamente decorados. A falera era uma medalha recebida pelos centuriões e pretorianos que se destacassem em combate, em forma de broche metálico cinzelado ou martelado, para ser utilizado sobre a armadura fixadas por faixas de couro. Também haviam as Faleras que eram concedia as unidades de combate por suas campanhas vitoriosas ou feitos relevantes. As Faleras eram utilizadas somente em desfiles e cerimonias. Quando o centurião ou pretoriano estivesse utilizando a Falera e carregando o estandarte da unidade significava que as medalhas (FALERAS) ali expostas são da unidade.  As Faleras também poderiam ser colocadas diretamente sobre o estandarte representativo da unidade Roma. Quando quem estivesse ostentando a ou as Faleras e não estivesse portando estandarte de sua unidade militar, significava que eram individuais dele. Do nome FALERA surgiu a falerística. FALERÍSTICA: nome já consagrado interna...

100 CRUZEIRO (1943 - 1964) - D. Pedro II - Iconografia

Imagem
 ANVERSO Anverso: Azul sobre policromia, em calcografia e offset. No centro medalhão com efígie do Imperador Dom Pedro II. Impresso por American Bank Note Company - 1ª Estampa. Anverso: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga , o Imperador D. Pedro II , nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de janeiro de 1825, faleceu em  Paris no dia 5 de dezembro de 1891. Alcunhado  o Magnânimo , foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e sua partida para Portugal, tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo ...